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Introdução

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 Olá pessoal, bem vindos ao nosso blog "A África além dos livros", eu me chamo João Eduardo e estou aqui junto com meus colegas Luís Felipe, Rayssa Dias e Iudy Náthan, somos alunos do colégio  CIEBTEC 2025 módulo 1, da disciplina pensamento, sociedade e geopolítica, orientados pelo professor Ângelo Aparecido Soares Borges, iremos apresentar, a história do continente africano, por uma visão além do tradicional conhecido nos livros didáticos.

INÍCIO parte I

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Para dar início vamos para a humanidade do século XIX, onde estava sendo realizada a  Conferência de Berlim entre novembro de 1884 e fevereiro de 1885, na Alemanha. Presidida pelo chanceler do Império Alemão Otto Von Bismarck, o evento durou três meses e todas as negociações eram secretas, como era habitual naqueles tempos.  Oficialmente, a reunião serviria para garantir a livre circulação e comércio na bacia do Congo e no rio Níger; e o compromisso de lutar pelo fim da escravidão no continente; Contudo, a ideia era resolver conflitos que estavam surgindo entre alguns países pelas possessões africanas e dividir amistosamente os territórios conquistados entre as potências mundiais.  Todos tinham interesse em adquirir a maior parte de territórios, visto que a África é um continente rico em matérias-primas. Estiveram presentes as nações imperialistas do século XIX: Estados Unidos, Rússia, Grã-Bretanha, Dinamarca, Portugal, Espanha, França, Bélgica, Holanda, Itáli...

Complemento parte I

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Grã-Betanha:  suas colônias atravessavam todo o continente e ocupou terras desde o norte com o Egito até o sul, com a África do Sul; França: ocupou basicamente o norte da África, a costa ocidental e ilhas no Oceano Índico, Portugal:  manteve suas colônias como Cabo Verde, são Tomé e Príncipe, Guiné, e as regiões de Angola e Moçambique; Espanha:  continuou com suas colônias no norte da África e na costa ocidental africana; Alemanha:  conseguiu território na costa Atlântica, atuais Camarões e Namíbia e na costa Índica, a Tanzânia; Itália: invadiu a Somália e Eriteia. Tentou se estabelecer na Etiópia, mas foi derrotada; Bélgica:  ocupou o centro do continente, na área correspondente ao Congo e Ruanda.

Completamento parte I

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 Essa descolonização ocorreu na África, e também na Ásia, após a Segunda Guerra Mundial, quando as potências europeias anteriores perderam força e entrou em vigor uma nova ordem mundial, foi um marco fundamental para a emancipação africana, ao enfraquecer as potências europeias colonizadoras e alimentar os movimentos nacionalistas no continente.  A Segunda Guerra Mundial (1939–1945) . A guerra expôs as fragilidades económicas, financeiras e militares das metrópoles, ao mesmo tempo que a luta dos africanos contra o fascismo por liberdade e democracia os inspirou a lutar pela sua própria libertação. A recém-criada Organização das Nações Unidas (ONU) também ofereceu apoio a esses movimentos, e a influência da Guerra Fria, com EUA e URSS disputando hegemonia, proporcionou mais um incentivo e apoio a alguns desses movimentos de independência.  

INÍCIO parte II

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Adiante desta situação, ocorreu um embate ideológico no qual ficou conhecido como Guerra Fria EUA contra União Soviética que eram as maiores potências mundiais da época.  Foi um período de tensão  geopolítica  entre a  União Soviética  e os  Estados Unidos  e seus respectivos aliados, o  Bloco Oriental  e o  Bloco Ocidental , após a  Segunda Guerra Mundial .  no qual estes não participaram da conferência de Berlim, olham para o continente africano e pensam "se tornarmos esses países independentes" vai ser mais área de influência para  se conquistar e possuir , posicionar e aplicar seus ideais o Capitalismo e o Socialismo.   Já que eram grandes potências, isto possibilitaria radicalmente a independência dos países africanos.

PAN-AFRICANISMO parte I

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 E também a liberdade ocorre de dentro pra fora, como foi o caso do Pan-Africanismo, um dos propulsores do pan-africanismo foi a Conferência de Berlim de 1885 que repartiu o território africano favorecendo as potências europeias. Desse modo, o pan-africanismo visava a união dos povos africanos para superar as fronteiras impostas contra eles. Os movimentos tiveram ideiais distintos de vários pensadores e ativistas como o de negros retornarem para a África por Marcus Garvey ou da união dos povos colonizados e subjulgados pelo mundo por George Padmore. O pan-africanismo teve influencia nos processos de independência de muitos países africanos e inspirou muitos líderes.

Pan-Africanismo parte II

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O termo "pan-africanismo" representa as lutas pelo reconhecimento, liberdade e valorização cultural social dos povos negros africanos e afrodescendentes. As ideias se desenvolveram a partir do século XIX, com a luta da miséria do negro nas américas e a luta contra o neocolonialismo na África. O pan africanismo se desenvolveu e mudou com o passar dos anos, exemplo disso foi o pastor Alexander Crummel(1819-1898) que pregou o cristiano para "melhorar a raça negra" na Libéria por 20 anos, expondo o racismo presente mesmo em movimento prol aos africanos e seus descendentes. Um dos pensadores importantes na criação de um ideal de maior igualdade foi James Horton(1835-1883) no livro  Países e povos da África Ocidental: uma reivindicação da raça africana(1868) indagou uma visão mais igualitária onde os africanos teriam a capacidade de formarem suas nações e terem direito a voto, sem excluir apoio do ocidente para essa formação.